segunda-feira, fevereiro 15, 2016

Pom Pom, o coelho que pensava ser gato


 

Escrevi o livro "Pom Pom, o coelho que pensava ser gato" para ajudar de alguma maneira as crianças a amarem os animais.
Esse era o meu coelho que realmente perdeu a vida porque uma criança de 4 anos o jogou na piscina, o afogou e o jogou do 3º andar, dizendo para mim que meu coelho havia se suicidado.
Penso que isso, talvez, seja a falta de amor pelos animais.
Esse fato aconteceu na quinta-feira de Páscoa, e passei a Páscoa chorando por ter perdido um coelho tão especial como o Pom Pom.
Espero que não só as crianças, mas os adultos também, gostem. Obrigada!
* * * * *
"Toda as crianças e adultos devem amar a natureza e tudo o que nela há. Sem ela, nada seremos."

terça-feira, fevereiro 09, 2016

O elefante Pimpão, o defensor da natureza


O elefante Pimpão

A estória de "O elefante Pimpão" foi escrita com a intenção de mostrar às crianças a importância de fazermos a nossa parte quanto à preservação do planeta.
Sabemos que o planeta Terra corre grande risco de extinção. Com tanta poluição, desmatamentos, falta de respeito em massa aos rios, mares, flora e fauna fica difícil desse jeito preservarmos a Terra para as gerações futuras.
Se cada um fizer a sua parte, já é o suficiente.
Espero que "O elefante Pimpão" cative muitas crianças para esse fim: preservarmos a nossa mãe natureza!
Angélica Izabel Machado Pinto

segunda-feira, fevereiro 08, 2016

Raquel, cara de pastel


Mais um livro novo saindo do prelo, "Raquel, cara de pastel".


No livro "Raquel, cara de pastel", minha intenção é chamar a atenção das crianças para um problema muito comum: aquela criança que está sempre com brincadeiras pejorativas com seus colegas.
São crianças rancorosas, briguentas, que se acham as melhores, provocativas.
Inclusive, com brigas sérias na Escola e agressões aos Professores.
Espero que, com esse livro, a criança aprenda que a Educação não irá beneficiar somente aos outros, mas principalmente à criança.
Angélica Izabel Machado Pinto

O arco-íris no céu




Mais um livro no prelo:
Tem crianças que adoram brigar. Adultos também, que fique claro.
Às vezes, por motivo algum.
Gente, eu também brigo às vezes, mas é muito ruím.
Detesto perder a minha paciência. Eu perco, mas me sinto muito pior depois.
Imagine quem perde a paciência o tempo todo. Não é nada bom.
Por isto, escrevi "O arco-íris no céu".
Espero que possamos lutar para adquirirmos o máximo de paciência possível.
Só fará bem ao nosso corpo e à nossa mente, e aos outros também, com certeza.
Angélica Izabel Machado Pinto

As travessuras de Beto



A estória de "As travessuras de Beto" está em um livro que, quando escrevi, pensei nas milhares de crianças que agem como o Beto.
Aquela criança que apronta todas, e quando alguem lhe chama a atenção, ainda é mal criada e agressiva.
Toda criança é travessa, mas existem crianças em que as travessuras acarretam uma série de problemas na Escola, em casa e na sociedade, inclusive com brigas sérias nas Escolas e agressão aos Professores.
É o desaparecimento das crianças.
Espero que, com esse livro, a criança aprenda que a educação não beneficia somente aos outros, mas principalmente a si mesma.
Angélica Izabel Machado Pinto

terça-feira, junho 09, 2015

Nunca é uma palavra que não existe

Lançado em Março passado, este é mais um livro infantil, que trata de maneira lúdica sobre vários comportamentos positivos para as crianças, dando-lhes conhecimentos de respeito à vida e à verdade.

Eis um pequeno trecho, da página 11:
Se quisesse saber de alguma novidade das crianças era só procurar por Carlos. E o pior que uma fofoca sempre é contada com maldade, sendo assim a história é totalmente deturpada. Com isso, a vítima ficava mal vista aos olhos de todos.
E lá ia Carlos todos os dias atrás de uma ouvinte para suas fofocas. 
              Depois da aula:
- Júnior, sabia que a Sônia estava beijando na boca o Lucas, escondida atrás da árvore? É muita sem vergonhice, você não acha? Afinal de contas, ela só tem 12 anos. Me falaram que ela já beijou vários meninos da escola, se ao menos fosse um só.

Pensamentos Soltos no Ar


Este é meu novo livro, editado e publicado em Março deste ano. Retrata meus pensamentos contemporâneos sobre o mundo atual, tão complicado. Abaixo, um trecho do mesmo: 
A ganância é um verdadeiro sugador de almas. 
Transforma os espíritos em mortos vivos. 
Caminham... 
respiram... 
comem e bebem... 
namoram, casam-se, mas nada sentem. 
Vivem na ânsia de bensadquirirem e perdem a vida sugando a alma alheia. 
E no final, nada têem. 
Perderam a vida sem sentí-la. 
E nem os bens adquiridos poderão ser levados para a eternidade. 
(Página 43).
* * * * *
Para obtê-lo, faça contato comigo.

sexta-feira, fevereiro 20, 2015

Um Brasil Melhor V

Amor ao país

Amar o país é amar a si mesmo,
é melhor servi-lo, melhorando a cada dia
todas as atitudes erradas para com ele.
Amar o país é amar a Deus e toda sua criação,
é respeitar tudo que existe no planeta,
a começar pelo próprio planeta interior.
Amar o país não basta viver e dizer,
sou brasileira e tenho vergonha do meu país
devido aos seus absurdos...
como não basta ir à igreja aos domingos
e dizer, sou cristã,
mas modificar minha própria atitude de
cidadã e cristã.
É preciso estar vigilante todo o tempo
para com minhas próprias obras,
demonstrando o amor que tenho por mim,
dando-o aos viventes do Brasil e do mundo.
Do meu livro "Ser Feliz é Voar", Página 37


Um Brasil Melhor IV

Brasil

Brasil...
O Brasil não sou eu ou você,
sou eu, você e muito mais,
ele é também os loucos das ruas,
os famintos, os ladrões.
Ele é mistura de raças, o racismo,
o subdesenvolvimento, a cultura elitizada.
Ele não é só os verdes das matas e o azul anil,
mas também a poluição e o abandono
de gente, de terras...
é o Brasil...
Quem dera fossemos uma força só?
Acredito que as cores de nossas bandeiras
seriam mais coerentes com nossa própria realidade.
Do meu livro "Ser Feliz é Voar", Página 36


Um Brasil Melhor III

Temos a certeza de tudo
e ao mesmo tempo, não temos a certeza de nada,
quem somos?
Perguntamos todos os dias,
por quê somos?
Nós olhamos o mundo tão agitado e perguntamos,
por quê tudo isso?
Por quê estamos vivos?
Por quê estamos mortos?
O rio corre para o mar e eu corro pra onde?
Sabemos tantas coisas e ao mesmo tempo não
sabemos nada.
Nos confundimos tantas vezes,
nos refazemos quantas horas.
Esse vai e vem dos rios e oceanos na verdade,
somos nós nos debatendo.
Somos nós seres e seres...
quantos deles?
Todos da vida.
Metida, exprimida nos carrosséis da ativa.
Nas ruazelas cheias de panelas,
batendo, soando seu canto, mesmo que confuso,
mesmo que sem asas, sem portas, sem nada.
Somos a certeza de um dia, tudo
e outro dia, nada.
Essa dualidade da qual nascemos, crescemos, e
morremos.
Um dia talvez nos encontraremos
todos em uma só voz, uma só cor,
(...) em um só coração, um só som,
o som do amor.
Deus, ateus, o planeta terra,
vibrando uma energia só.
E com o canto dos pássaros revoaremos em céu
aberto,
todos livres, todos felizes, todos juntos.
Do meu livro "Ser Feliz é Voar", Páginas 32 e 33.


Um Brasil Melhor II

Nossa bandeira está sangrando.
O sangue da impunidade,
da deslealdade, da desonestidade.
Das crianças violentadas, vendidas,
assassinadas pela insanidade.
Nossa bandeira está sangrando,
cantando o lamento, o tormento
de um país sem ordem,
sem uma força justa.
A culpa é toda nossa,
não mudamos nada...
Somos todos coniventes.
Do meu livro "Corações Alados", Página 02.

Um Brasil Melhor I

Quem sou?
Sou...
sou um passado marcado.
Feridas profundas, regeneradas com o tempo.
Sou o presente renascendo,
sou a lágrima e o sorriso.
Sou o pássaro acorrentado
desejando conquistar seu espaço.
Sou a luz do sol anuviada,
ainda sou o eco.
Sou milhões de grãos de areia de uma praia deserta.
Sou uma mulher, sou uma menina.
Sou um ser lutando com os preconceitos
e porque sou, luto
e acredito na minha luta.
Porque acredito em um DEUS
que governa o céu e a terra,
que vê além dos olhos,
que sobrepõe as palavras.
Sou tua filha, tua serva.
Sou o que queres que eu seja.
Contanto que entendas que não sou poeta.
--------------------------------------------------
Este poema foi escrito há 40 anos, e publicado a primeira vez no meu livro "Metamorfose", de 1.987. Nele, eu antevia um século XXI atribulado, confuso e consumista.
Há 40 anos atrás, o leite era vendido em garrafas, as crianças brincavam na rua e jogavam bolinhas de gude, as pessoas andavam tarde da noite nas ruas, as mortes de nossos jovens eram raras.
E hoje, como a humanidade está se comportando? Reflitam.
Como digo no poema acima,
"Sou a luz do sol anuviada,
ainda sou o eco."

terça-feira, fevereiro 17, 2015

Casamento VII

Se desejas me amar, terás que me aceitar como sou.
Com gordurinhas por todos os lados, com manchinhas, pintinhas marcando o sol, gravando assim as marcas do tempo Vivido, espremido, sentido a cada emoção.
Dor, paixão, entonação, canção; tantas, tantas foram as sensações.
Vida, rica, encantada, emancipada, desvairada, ilimitada.
Então, se desejas me amar terá que repensar e avaliar o que é o amor para você porque, se tiver que tirar as marcas de quem sou para te agradar e me amar, saberei que de nada vale seu amor
pois, como o eco, em minutos se perderá e não se eternizará.
E somente o amor incondicional e Imortal corresponderá ao que eu desejo viver e aprender.
Seja com você meu marido, meu amigo, meus filhos, pessoas que não conheço,
Seja quem for...
Amar para mim é aprender a aceitar a si, ao outro como for.
Sem braços, sem pernas, sem asas, sem flores, sem olhos para enxergar.
Amar para mim é saber experimentar e se entregar ao infinito, ao desconhecido, ao Pai, este ser incognoscível, incompreensível, ao nosso ilimitado ser.
Mas com a liberdade que Ele nos deu, podemos escolher o que amar.
Particularmente escolhi aprender a amar a humanidade e o universo todinho.
E me emocionar em cada esquina, em cada direção, em cada lugar que eu estiver e na terra passar.
Do meu livro "Amar é o Suficiente Para Ser Feliz?", Páginas 24, 25 e 26.

Casamento VI

O que é o amor?

O que é o amor, senão a tentativa e a capacidade humanas de suportar e lidar com as diferenças?
O casamento sempre nos traz essa grande oportunidade, romper os grilhões de si mesmo, não esperando nada do outro, a não ser de si.
É muito frustrante para todos quando não se consegue romper com esses grilhões, se dando o fim do casamento ou o fim do amor.
Amor este que um dia soltou labaredas de fogo e noites inteiras sem dormir.
Agora, a dor da separação.
Da incapacidade de suportar as diferenças.
E logo arrumamos outro casamento, novas expectativas, novos planos e sonhos, mas estaremos novamente esperando algo de alguém, algo do amor que criamos em nossos sonhos desde meninos.
Amor este que esperamos encontrar no outro, não em nós.
E os problemas do dia a dia novamente se acumularão, novas frustrações, novos desenganos. E os filhos chegam para dividir mais ainda aquilo que já está partikdo pelas grandes expectativas que criamos em cima do amor.
E quantos casamentos teremos que ter para, finalmente, encontrar o amor?
Acredito que só realmente encontramos o amor quando amarmos antes mesmo de ser amado.
Só assim estaremos rompendo com os nossos grilhóes como espírito e nos tornando uno com o Criador!
Só assim teremos totalmente a paz. E teremos o amor difundido em nós.

Casamento V

Aos Casados
Tanto esperei e não tive,
que não espero mais.
Tanto quis e não foi possível,
que não mais tentei.
Tanto sonhei encontrar
o céu ao seu lado, que
ele se escureceu.
Tanto achei que poderia
mudá-lo, que me esqueci.
Tantas foram as dores que senti,
que fortaleci.
Agora, não espero mais.
E se o acaso me permitir encontrá-lo,
que bom será.
Senão, saberei que
chegou o momento de me separar.
E deixarei contigo tudo que esperei e
não encontrei.
Quem sabe, assim, outro ser possa
encontrar e tudo mudar.
E eu encontrarei em mim
e em Deus
tudo que
procurei.
Do meu livro "Corações Alados", Página 59.

Casamento IV

Alma gêmea.
Vive como que encantada,
enfeitiçada,
sonho realizado, completa.
Repleta de alegria e contentamento.
Felicidade eterna.
Alma gêmea.
Corações entrelaçados para sempre,
vibrando uma única energia.
Amor, calor, paixão, ardor.
É o condor voando no espaço infinito.
E é com dor que se separam,
despedaçando as partes pouco a pouco,
estraçalhando assim, o todo.
E transformando o ser total
em um ser flutuante, fragmentado.
Mas ainda assim forte,
na certeza de onde estiver
um
lá também estará
a energia do outro,
e pelo infinito
viverão
sempre
juntos.
Do meu livro "Corações Alados", Página 39.

sábado, fevereiro 14, 2015

Casamento III

Casamento III

Amo meu marido? Não sei...
Ele me ama? Não sei...
Somos tão diferentes...
E ao mesmo tempo tão iguais.
Somos felizes juntos, damos risadas.
E ao mesmo tempo, sentimos vontade de esganar um ao outro.
Até alguns anos atrás não vivíamos um sem o outro.
Hoje, longe vivemos muito bem.
Chegamos ao impasse...
O que é o amor, afinal?
Confusos sentimentos se confrontando todos os dias.
Bons e ruins.
E somente a capacidade de perdoar e recomeçar infinitamente pode nos ajudar a permanecer.
Somente uma vontade de querer bem, mesmo se sentindo humilhada, o ego esganado, a cabeça e o coração em frangalhos, mesmo assim ser capaz de perdoar e recomeçar
sempre,
infinitamente,
incondicionalmente!

Casamento II

Casamento, união de dois corpos, duas almas.
Amor incondicional,
Sendo necessário reciclar a cada dia,
Acumular jamais defeitos um do outro.
Mas construir com o perdão
Em cada olhar, em cada gesto.
Numa comunhão contínua,
Tendo a vida e a divindade como espectadores de nossos atos
Olhando-nos e nos desejando felicidade eterna. 
(Do meu livro "Ser feliz é voar", página 78)


Casamento I

Casamento

Olá! 
Vou movimentar meu Blog, depois de algum tempo de sua existência. Aliás, eu nem sabia direito o que era um Blog. Andei aprendendo e treinando com meu irmão Webert. Aceitei e venci o desafio de me tornar uma 'internauta', plugada no digital mas sem esquecer a vida real! 
Vou começar movimentando-o a partir de hoje, com o tema "Casamento": 
* * *  * *
Sou casada há 31 anos e trabalho com meu marido há 25 anos. E trabalhar juntos não é fácil. Quantos não vivem a mesma situação? 
Quantos casais destroem seus lares muitas das vezes por trabalharem juntos, não conseguindo organizar suas diferenças. É um estresse contínuo. 
Espero que ao lerem o aqui escrito nos meus artigos e depoimentos, possam, de alguma maneira, tirar proveito de meus textos e pensamentos! 
* * * * * 
Vou colocar textos de várias épocas da vida. Vamos ver quem se identificará! 
Um abraço.

sexta-feira, dezembro 19, 2014

O livro infantil novo chegou do prelo: O menino que transformava o errado em certo



O menino que transformava o errado em certo

Foi numa tarde ensolarada que tudo ocorreu.
As crianças da Rua Lungf estavam alvoroçadas pulando amarelinha nas calçadas. Suavam tanto que até pingava no chão. Era o calor, que naquele dia estava demais.
Foi quando Laurinho começou a caçoar de seu amigo Cairo.
- Nossa cara, você está fedendo mesmo, heim?
E quase todas as crianças caíram na gargalhada, menos uma, que ficou séria na mesma hora.
E Laurinho continuou a caçoar.
- Seu negrinho fedido, sai pra lá. Senão não vou agüentar e vou começar a espirrar.
Cairo, sem graça, chorando saiu correndo pra longe, partiu.
Foi quando Orlando sério, falou:
- Que horror! Vocês deviam se envergonhar de uma coisa dessas. Isso que fizeram é racismo, preconceito. Em um mundo moderno como o nosso, onde a Lei Áurea comemora seu aniversário, vocês estão atrasados e cafonas. A cor da pele não importa e o cheiro temos todos nós, se não tivermos a devida higiene com nosso corpo.
Sr. Antônio, ouvindo Orlando chamar a atenção das crianças, entrou na conversa e disse:
- Parabéns, Orlando, o racismo está ultrapassado. É coisa de gente atrasada e você demonstrou ser sábio e inteligente. Continue assim. Já vou indo, tchau para todos e juízo meninos.
As crianças envergonhadas abaixaram as cabeças e foram embora.

A flor de Mariazinha

A flor de Mariazinha


Nasceu uma linda flor no meu jardim, 
uma beleza, 
um jasmim. 
Tão doce como o mel, 
tão fofa como o algodão, 
e veio morar bem no meu coração. 

Era a Mariazinha, 
aquela florzinha que plantei no meu quintal. 
Mamãe me deu a semente, 
papai me deu o esterco, 
seu João me deu a animação. 

---------------------------------------------------

E aí, garotada, gostaram? Tem mais no livro: 


sábado, junho 14, 2014

Amar é o suficiente para ser feliz?

Incondicional?
Imoral?
Irracional?
Em nome do amor,
Se mata,
Rouba,
Trapaceia,
Violenta todos os dias a liberdade.
O que é o amor?
A terra nos demonstra todos os dias,
Com sua grandiosidade e generosidade,
E a total falta de discriminação.
Ama o feio, o bonito,
O pobre, o rico,
O malvado e o bondoso.
E por quê não ouvimos?

(Trecho de meu novo livro "Amar é o suficiente para ser feliz?"

sexta-feira, novembro 04, 2011

Tem livro infantil novo indo para o prelo...

O Menino Que Transformava o Errado em Certo
             Foi numa tarde ensolarada que tudo ocorreu.
As crianças da Rua Lungf estavam alvoroçadas pulando amarelinha nas calçadas. Suavam tanto que até pingava no chão. Era o calor, que naquele dia estava demais.
Foi quando Laurinho começou a caçoar de seu amigo Cairo.
- Nossa cara, você está fedendo mesmo, heim?
E quase todas as crianças caíram na gargalhada, menos uma, que ficou séria na mesma hora.
E Laurinho continuou a caçoar.
- Seu negrinho fedido, sai pra lá. Senão não vou agüentar e vou começar a espirrar.
Cairo, sem graça, chorando saiu correndo pra longe, partiu.
Foi quando Orlando sério, falou:
- Que horror! Vocês deviam se envergonhar de uma coisa dessas. Isso que fizeram é racismo, preconceito. Em um mundo moderno como o nosso, onde a Lei Áurea comemora seu aniversário, vocês estão atrasados e cafonas. A cor da pele não importa e o cheiro temos todos nós, se não tivermos a devida higiene com nosso corpo.
Sr. Antônio, ouvindo Orlando chamar a atenção das crianças, entrou na conversa e disse:
- Parabéns, Orlando, o racismo está ultrapassado. É coisa de gente atrasada e você demonstrou ser sábio e inteligente. Continue assim. Já vou indo, tchau para todos e juízo meninos.
As crianças envergonhadas abaixaram as cabeças e foram embora.

sábado, fevereiro 19, 2011

Ubatuba, Beleza Acolhedora

De tanto ouvir falar, um dia cheguei em Ubatuba, lugar apaixonante! Praias lindas, um povo acolhedor, cachoeiras mágicas e estonteantes.
A Praia Grande, uma praia excelente para caminhadas ou para a criançada jogar bola ou nadar.E lá resolvi um imóvel comprar. Toda feliz, comprei um pequeno apartamento para de vez em quando descansar.
Na primeira caminhada que fiz, já me assustei. Me lembrei da cidade de Santos, quando milhares de pessoas deixavam seus lixos nas praias.
Em Ubatuba, sem quiosques, sem garis, sem a devida educação do povo frequentador e sem lixeiras, o mesmo está acontecendo.
Aquela linda praia cheia de lixo.Tanto, que não aguentei e resolvi falar, gritar e espernear, se preciso for.
E no futuro todos nós lamentaremos.
À população que frequenta as praias de Ubatuba, principalmente a Praia Grande, fica aqui expresso o meu pedido: carreguem seus lixos para o lixo!
Ao Sr. Prefeito de Ubatuba, providencia a instalação de lixeiras nas praias e nos seus arredores, para que se possa colocar o lixo, além de colocar garis nas ruas, já que esse serviço faz tanta falta.
Juntos, preservaremos esse paraíso ecológico. O que, aliás, é nosso dever e obrigação quanto à preservação do nosso planeta lindo e acolhedor!
Abraços,
Angélica

quinta-feira, abril 15, 2010

Livro Ling Ling A Tartaruga Esquisita - Pág. 16

...
Mas apesar da cor de Ling Ling ser completamente diferente das outras tartarugas, Ling Ling era uma bela tartaruga.
Ling Ling, curiosa para compreender o por quê, perguntou:
- Fada, por quê eu sou azul?
Meus pais eram como as outras tartarugas e eu não me pareço com eles.
A senhora pode me explicar o por quê?
- Sei sim, Ling Ling, e é por isto que estou aqui para ajudá-la a compreender e assim você poderá ajudar os outros bichos.
- Eu, ajudá-los?
Impossível! Quem precisa de ajuda sou eu.
Além do mais, ajudá-los em quê, e como, pois nem ao menos me olham direito?
...

Livro A Galinha Carijó - Págs. 6 e 7

A honestidade, além de fazer brilhar o olhar de quem a pratica, é a construção de um novo mundo.
...
No tanque lavando roupa,
cantava a galinha carijó,
tentando se animar um pouco,
mesmo sabendo o que acontecia ao
seu redor.
Conselhos é o que mais dava,
o exemplo também.
Pois gostava muito de trabalhar.
De limpar e assoviar.
Era feliz, apesar de ter três filhos
assim.
E sua música dizia:
Eou sou a galinha carijó.
Que vive pelos campos a cantar,
a sonhar com um país melhor,
mais humano e mais feliz.
Se você não deseja acreditar
que o nosso país vai melhorar,
eu lhe digo que está errado,
meu amigo, e atrasado,
porque o Brasil vai melhorar.
Cócórocócócócó.
É a música da galinha carijó. Cócó.
...

Livro Espiriborboleta - Pág. 3

...
Sendo assim, alimentavam suas consciências, lugar onde se guardavam as informações, situada na cabeça. Só violência, moda, destruição, impaciência, medo e desunião...
Era uma infelicidade só no planeta Cosmo...
Aos sábados, iam à Igrizolete; era um lugar muito bonito e todos escolhiam a melhor roupa para ir lá.
Todos diziam que os melhores Espiriborboletas frequentavam a Igrizolete, pois lá ensinava como ser bonzinho. Lá, todos aprendiam como fazer uma boa oração, as lições da espiriBíblia, e não ser como aqueles que fazem coisas feias.
Era assim que viviam, e as semanas se passavam no planeta Cosmo, dia após dia, do mesmo jeito, e os Espriborboletas sempre reclamando e brigando por tudo.
...

Livro Ser Feliz É Voar - Desigualdade, Pág. 15

Depósito de dor,
Escravidões...
Suor, lágrimas.
Irracionalidade,
Ganância,
Usurpação de direitos,
Absurdo, confuso, imoral,
Lastimável,
Desigual,
Anormal, desestrutural,
Distante,
Ecoando a fome, a farsa, a ignorância.

quarta-feira, abril 14, 2010

Livro Metamorfose - Em Teu Caminho, Pág. 31

Deparei com o encarcerado,
corpo e mente dilacerados pelas leis do homem.
Deparei com o mendigo deitado,
Ossos lhe apontando o corpo,
olhos virados para a opressão
daqueles que da vida só fazem a morte.
Deparei com o jovem a caminho da guerra,
coração apertado,
lágrimas a lhe escorrerem pela face,
sangue a percorrer-lhe a mente.
Deparei com a mulher que o corpo vende,
marcas do vazio em que teu coração adormece,
rugas das noites que não dormira,
danificada pelos vermes que lhe sugam a alma.
Deparei com a criança ao relento,
seus sonhos de anjo inundando a terra,
sua fome a demonstrar os hipocritas que governam
o mundo.
Deparei com Deus, o vi dando de beber aos sedentos,
Aliviando as torturas no recôndito da alma,
levando a luz onde a solidão tem morada.
O vi tristonho,
Envergonhado do que o homem faz da Sua perfeita obra.

Livro Metamorfose - Criança do Século XX - Pág. 41

Pobre criança,
que só a violência conhece,
que o amor desconhece.
Em tuas mãos colocaram armas,
em teu coração a indiferença.
O teu caminho encheram de espinhos,
e da tua vida roubaram até a esperança.
Teus sonhos esmagaram,
e criaram a bomba para destruir tua vida.
Em teus mares, mataram teu alimento,
e teu céu, o esconderam com suas fumaças.
Tuas florestas devastaram,
e em tua vasta terra,
construíram os fazedores de loucos.
Pobre criança,
que da vida só conhecerás a morte.
Desconhecerás a aurora
e, tão pouco, conhecerás o crepúsculo.
Não terás os passeios nas lindas noites de verão,
não te aquecerás ao pé de uma lareira,
nas noites de inverno.
Pobre criança,
que estás a nascer em nossos dias.
Que em tua pureza desconheces
o que o bicho homem faz com teu espaço.
Peço a Deus que o homem acorde,
E veja o quanto tem sido egoísta.,
em privar-te de conhecer-te a ti mesma.
Em roubar-te a vida, e entregar-te à morte.